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Mistura de pop anos 70 no teto, cabeceira de vinil roxo,
cobre leito tropical, um espanto! |
O Hotel Da
Vinci, onde ficam os professores, é antigo e mal administrado, "disfarçado" com um lobby pseudo-luxuoso em estilo
assustadoramente kitch. Peça para ficar em quarto da ala renovada, e nova
surpresa: será como se tivessem lhe dado uma suite de motel dos anos 70. Prepare-se
para um hotel com muitos problemas: TV que queima, chuveiro que vaza, room service que fica inativo das 22:30 às 23h (troca de turnos da cozinha), armário sem cabide, cama de casal com lençol de solteiro, chaves magnéticas que falham, e por aí vai... Mas atravessar uma passagem no 2o andar e já chegar ao local da aula não tem preço! (e dificilmente o Conveniado irá mudar os professores para outro hotel de melhor serviço).
Aliás, internet é coisa precária em toda Manaus, e especialmente dentro da escola Conveniada. Preparem seus 3Gs e mini-modems para usar na aula. O wi-fi não aguenta tantos usuários e cai frequentemente.
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Painel havaiano na parede, paredes de laca preta e lilás,
além de muitos espelhos. Tive que fotografar ! |
A duas
quadras do hotel está um Carrefour e o Shopping Manauara, que esconde um restaurante famoso da cidade:
a Cachaçaria do Dedé. Com vista para o verde, ambiente rústico, muitos petiscos
e pratos típicos está dentro de um Empório com mais de 1.500 marcas de cachaça. Comi um
delicioso Pirarucu Caboclo, com camarão, risotto de jambu e tucupi, castanha do
brasil e banana pacovã.
Vale dar uma parada na Bonbons Finos para comprar o que é considerado o melhor chocolate da cidade. E com razão! A bons preços, melhor ainda.
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| Mais de 1500 marcas de cachaça |
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| Deck externo da Cachaçaria, no Shopping Manauara |
Se tiver espírito aventureiro e paciência para uma distância relativamente longa, vale visitar um lugar bem simplório que é frequentado por juízes, advogados e empresários no bairro de São Raimundo, e que tem fila de espera nos finais de semana: o restaurante
Gabinete do Jokka Loureiro, um pé sujo que oferece linda vista para o Rio Negro, com suas barcaças, a ponte estaiada e uma série de frases engraçadíssimas pelas paredes. Lá o esquema é de PFs de peixes fresquíssimos.
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| Vista do restaurante do Jokka, com a ponte estaiada ao fundo |
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| PF de Tambaqui com Baião de Dois e farofa |
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| Repare que o banner tem até patrocinador ! |
Outras dicas são o Choupana, na R. Mário Ypiranga 790, o agradável Na Oca, R. Rio Juruá 660 e o Tambaqui na Brasa, na R. Visconde de Utinga 35. Mais chique e premiado é o Banzeiro, que já ganhou títulos de Chef do Ano, Melhor Cozinha Regional e Melhor Costela de Tambaqui; fica na R. Libertador 102, também próximo do hotel.
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| Baião de Dois Molhado (com creme e queijo derretido) no Na Oca |
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| Lombo e Costela de Tambaqui do Na Oca |
Se estiver a fim de esticar após a aula, existem o Porão do Alemão (bar de rock ao vivo, junta umas 1200 pessoas de 4a a sábado, com idades variadas) e o Jack & Blues (bar de jazz ao vivo).
A título de passeio, vale visitar a orla da Ponta Negra (próxima do Hotel Tropical), que foi toda urbanizada, é margeada por altíssimos prédios de luxo e tem um grande calçadão com árvores iluminadas à noite, que oferecem uma bela paisagem tanto de dia quanto de noite. Outros passeios tradicionais são o Mercado Municipal, que foi todo restaurado, e o Teatro Amazonas, além dos tours para ver o Encontro das Águas do Rio Negro com o Solimões. Daí é melhor buscar ajuda de agência especializada.
Se tiver mais tempo, é imperdível a ida a Presidente Figueiredo (aprox 1:30h de viagem) para explorar algumas de suas mais de 100 cachoeiras. O motorista do Conveniado, Sr. Leão, pode arranjar esse passeio.
Passo Fundo pode ser local difícil de chegar, mas o hotel que hospeda os professores foi sensível para funcionar em horário compatível com o retorno das aulas, e janta-se lindamente num ambiente agradável e bem servido.
